quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Comentário do Evangelho de Mateus

Graça, Paz e Alegria!

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Autoria
Embora este evangelho não identifique seu autor, a antiga tradição da igreja o atribui a Mateus, o apóstolo e antigo cobrador de impostos. Pouco se sabe sobre ele, além de seu nome e ocupação. A tradição diz que, nos quinze anos após ressurreição de Jesus, ele pregou na Palestina e depois conduziu campanhas missionárias em outras nações.

Data
Evidências externas (em outros livros e escritos que não o próprio evangelho em questão), como citações na literatura cristã do Séc I, testemunham desde cedo a existência e o uso de Mateus na comunidade de fé que tinha nascido. Líderes da igreja do Séc. II e III geralmente concordavam que Mateus foi o primeiro Evangelho a ser escrito, e várias declarações em seus escritos indicam uma data entre 50 e 80 d. C. Mas o fato de citar o nascimento de Cristo pode indicar que esse evangelho foi escrito mais próximo mesmo de 80 d. C., pois se fosse mais novo, não seria necessário detalhes sobre o nascimento, uma vez que primeiros que leram o texto teriam informações pessoais sobre o nascimento, o que faz com que estudiosos definam o Evangelho de Marcos como o primeiro, por ser mais curto e não elucidar muitos detalhes (talvez por maior proximidade com os fatos, o que não faz necessária uma maior explicação dos mesmos, como se faz para quem está mais distante no fator temporal).

Claro que esses comentários são feitos a partir da ótica humana, da possibilidade de chegarmos ao entendimento de possibilidades. Mas não dá pra descartar o fato que o Espírito Santo inspirou a escrituração e Ele pode ter dado a indicação da forma como escrever, independente do fator temporal. O conhecimento das técnicas de tentativa de aproximar a possibilidade de descoberta da data de um texto deve ser levada em conta e devemos conhecer as várias possibilidades, se o Senhor nos der a chance desse conhecimento. Como Ele me deu, compartilho com as pessoas, mas nunca deixando de lado que o Espírito Santo deu a inspiração e as técnicas podem gerar expectativas diferentes que as que o Espírito quer gerar. Devemos conhecer, mas não para racionalizar o texto, antes para buscar com mais profundidade a questão espiritual que o mesmo quer nos trazer.

Esboço de Mateus
Prólogo: Genealogia e narrativa da infância 1.1 - 2.23
  Genealogia de Jesus 1.1-17
  O nascimento 1.18-25
  A adoração dos magos 2.1-12
  Fuga para o Egito e matança nos inocentes, a volta para Israel 2.13-13

I. Parte um: Proclamação do Reino dos Céus 3.1 - 7.29
  Narrativa: Início do Ministério de Jesus 3.1 - 7.29
  Discurso: O Sermão da Montanha 5.1 - 7.29

II. Parte dois: O ministério de Jesus na Galiléia 8.1 - 11.1
  Narrativa: Histórias dos dez milagres 8.1 - 11.1
  Discurso: Missão e martírio 9.35 - 11.1

III. Parte três: Histórias e parábolas em meio a controvérsias 11.2 - 13.52
  Narrativa: Controvérsia que se intensificam 11.2 - 12.50
  Discurso: Parábolas do Reino 13.1-52

IV. Parte quatro: Narrativa, controvérsia e discurso 13.53 - 18.35
  Narrativa: Vários episódios precedentes à jornada final de Jesus em Jerusalém 13.53 - 17.27
  Discurso: Ensino sobre a igreja 18.1-35

V. Parte Cinco: Jesus na Judéia e em Jerusalém 19.1-25.46
  Narrativa: A jornada final de Jesus e a instauração do conflito 19.1-23.39
  Discurso: Os ensinos escatológicos de Jesus 24.1-25.46

Epílogo: Narrativa da Paixão, Morte, Ressurreição e Comissão: 26.1-28.20
  A narrativa da Paixão 26.1-27.66
  A narrativa da ressurreição 28.1-10
  A narrativa da mentira sobre a Ressurreição: 28.11-15
  A narrativa da Grande Comissão: 28.16-20

Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor


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