Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Hoje, iremos inverter: o texto que motiva nossa mensagem será divulgado apenas no final, pois temos todo o Livro do Profeta Ageu em mente, mas queremos recomendar especificamente um versículo para definir a motivação desta mensagem.
O povo de Israel tinha sido levado cativo para a Babilônia, sendo exilado, tirado de sua terra natal. Como é difícil ir a uma terra estranha! Ainda mais depois de uma guerra e ser escravo nesse novo lugar! Isso tinha acontecido com o povo por volta do ano 587 a.C.. Por volta de 536 a.C. o povo volta desse cativeiro, com a intervenção do rei Ciro, da Pérsia. Mas quando o povo foi levado, a cidade de Jerusalém foi destruída e, consequentemente, o Templo, uma vez que a religião e a política andavam de mãos dadas naquele tempo. Destruindo o Templo, destruía-se a religião e a política e povo se tornava escravo.
Na volta, que podemos ver nos livros de Esdras e de Neemias, o povo se preocupa com a reconstrução do Muros e da Cidade de Jerusalém. Mas o Templo permaneceu, por muitos anos (aproximadamente 18) em ruínas. É aqui que aparece Ageu e incentiva essa reconstrução. A Terra natal já estava em ordem, as casas, refeitas, mas o Templo permanecia em ruínas. O povo, independente disso, permanecia adorando no local do Templo, mesmo sem reconstruí-lo. Era necessário dinheiro para essa reconstrução e o povo devia sonhar em fazer algo tão ou até mais grandioso que o Templo de Salomão.
O Profeta Ageu alerta que o Senhor já tinha chamado o povo para a reconstrução do Templo. E se o Senhor tinha chamado, quer dizer que Ele mesmo iria providenciar quem e como fazer. Bastava que as pessoas estivessem dispostas e disponíveis para esse chamado.
No entanto, o povo achava que ainda não era hora de tal reconstrução. E mais: o povo ainda achava que o Senhor não tinha chamado para tal, dizendo que ainda não era hora. Tentavam fundamentar o "atraso" na obra com o fato de que Deus teria dito que ainda não era tempo.
Em nossos dias vemos muito disso: gente que diz que Deus falou e Ele não falou nada, ou gente que fica esperando, quando Deus já deu a direção. Mas, porque é diferente do que se quer, pensa que não teve resposta. Muitas vezes as pessoas dizem o que pensam ou querem e fundamentam isso como vontade de Deus, quer para fazer ou para deixar de fazer. Outros, ainda dizem coisas como se estivesse escrito na Bíblia, quando não está, interpretam o que querem de textos específicos e tentam fazer parecer que é Deus quem fala assim.
Precisamos ouvir o que o Senhor tem a dizer. Precisamos falar o que o Senhor realmente nos chama a falar. Não podemos mais dizer o que queremos como se fosse a vontade de Deus. Muitas pessoas se afastam do Evangelho ou nem se aproximam porque acham que Deus é como alguns falam e mostram. Mas muitas vezes, como o povo na época de Ageu, alguns falam como se fosse Deus dizendo, mas Deus está dizendo algo diferente. Precisamos testemunhar a verdade. Não o que queremos, mas o que é realmente. E agir na mesma direção. Assim, fazendo realmente a vontade de Deus, anunciando o que realmente é o querer de Deus, podemos viver a experiência que o povo viveu, expressa no seguinte texto:
A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos exércitos - Ageu 2.9
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